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Sinteti na luta pela garantia dos direitos dos trabalhadores

Chegamos ao 5º dia de greve sem um posicionamento honesto e humanitário dos patrões que, na última quinta-feira (12), durante mediação no Ministério Público do Trabalho (MPT), demonstraram estar insensíveis aos casos de demissões e as retaliações praticadas contra os trabalhadores. Então, nesse caso, optamos por permanecer na GREVE, movimento elogiado pelo judiciário, pelos os usuários e até pela Polícia Militar. Um movimento que ganhou destaque por ser organizado e pacífico, sem qualquer dano ao patrimônio.  

Na mídia, acompanhamos que os rodoviários entraram em greve, mas diferente de outros movimentos paredistas, os usuários do Transporte Público seguem a viagem após os protestos que geralmente duram três horas. Os jornalistas alertam sobre os efeitos das paralisações pontuais e ressaltam sobre as reivindicações da categoria. A notícia que os trabalhadores foram forçados a assinar um termo aditivo cortando uma série de diretos comove a sociedade: o documento prevê o fim do passe livre, o fim do segundo vale alimentação para profissionais que permutam na jornada, criação do banco de horas, redução no período de descanso de 11 para 8 horas, etc.

Quem resistiu e não assinou o termo aditivo simplesmente está sem receber vale refeição, cesta básica e teve o plano de saúde cortado. Na mediação, o procurador Regional do Trabalho, Dr. Gérson Marques, propôs que o sindicato patronal invalidasse o termo aditivo para iniciar uma nova negociação e as partes entrassem em um acordo, todavia, mais uma vez se utilizando da intransigência os empresários rejeitaram a proposta.

Os trabalhadores aderiram a todas as manifestações, até mesmo aqueles que são constrangidos e humilhados por fiscais, que tentam obrigar e coagir. Mas Sinteti está vigilante e adotará todas as medidas judiciais em prol da categoria. Vigilantes, policiais ou ex-policiais que trabalham para as respectivas empresas de transporte intermunicipal e interestadual serão denunciados. São minorias, pois temos o apoio daqueles que saem de casa com intuito de proteger os cidadãos. As viaturas que foram do Batalhão de Choque da PM que foram ao movimento nesses dias de greve e após conversarem com os diretores do Sinteti apoiaram a causa. Além disso, temos o deputado federal Cabo Sabino, que desde o início apoiou os atos, utilizou a tribuna da Câmara Federal em defesa da categoria e protestou com os trabalhadores em Juazeiro do Norte nessa sexta-feira (13).

E assim seguimos com o movimento, lembrando que a greve foi proibida por longo do período, mas a época do regime militar, portanto é claro o direito à greve, e estamos assegurados pela Constituição Federal de 1988. Continuaremos com a nossa pressão sobre os empregadores e unidos nesta batalha. Por fim, se faz necessário lembrar que o sindicato da categoria já requereu a intermediação do governador Camilo Santana, porém , apesar de protocolar dois oficio no Palácio da Abolição, não houve comunicação. Michael Johnson Jersey

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