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Fim de passe livre e redução de descanso atrapalham negociação de rodoviários

As cenas do ano passado parecem se repetir na mesa de negociação do Ministério do Trabalho. Não há entendimento entre alguns pontos apresentados nas discursões que envolvem rodoviários intermunicipais e interestaduais e o sindicato patronal. Após a sexta rodada de reunião, que visa construir a Convenção Coletiva de Trabalho 2019-2020, o Siterônibus mais uma vez sinalizou para o travamento no diálogo, segundo o sindicato laboral. 

A diretoria executiva do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros Intermunicipal e Interestadual do Estado do Ceará (Sinteti), bem como a assessoria jurídica da entidade, repudiaram a sugestão das empresas em restringir o passe livre dos profissionais, sendo proposto 2 por viagem, com reserva de 30 dias. O sindicato patronal também propôs a redução do descanso de 11h para 8h entre as interjornadas e rejeitou a proposta de jornada diária do Sinteti de 7h e 20min. 

Assim tudo parece caminhar para um cenário de transtornos para os usuários do transporte público. Em 2018, os representantes das empresas de ônibus saíram da mesa de negociação por não aceitarem as reivindicações dos trabalhadores. A redução na jornada de trabalho foi questionado pelos rodoviários. Em contrapartida, a categoria decidiu por uma greve que durou 10 dias. À época, houve paralisações pontuais nos terminadas rodoviários de Fortaleza (Engenheiro João Tomé) e de Juazeiro do Norte. 

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