Vereadores de Fortaleza discutiram, em audiência pública realizada nessa terça-feira (18), falhas no autoatendimento da rede de ônibus urbanos que circulam na capital. O acalorado debate foi realizado na Câmara dos Vereadores de Fortaleza. Sindicalistas e cobradores estiveram no encontro, entre eles os diretores do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte de Rodoviário de Passageiros Intermunicipal e Interestadual do Estado do Ceará (Sinteti).
Os parlamentares expuseram a dificuldade enfrentada pela população que foi obrigada, sem qualquer consulta, a usar o serviço. Também apresentaram a situação de um morador do interior, que vem com pouca frequência à capital, mas que necessita se locomover usando o transporte público. Além disso exemplificaram turista, que vem apenas a passeio, e caso queira usar o coletivo terá que adquirir um cartão eletrônico com crédito.
O presidente do Sinteti, Carlos Jefferson, admitiu que a tecnologia é útil para ajudar o profissional, mas criticou o alto índice de demissões após a implantação do projeto. “Não podemos aceitar essa modernidade instalada que elimina o trabalhador, a tecnologia deve ser usada para auxiliar o trabalhador e não para desamparar”, disparou.
Ainda no encontro, a vereadora Larissa Gaspar apresentou um projeto de emenda à Lei Orgânica do Município 0002/2019 em que fica acrescido o Art. 231-A, a permaneça de cobradores em atividades nos ônibus, mesmo nos veículos com cobrança automatizada da tarifa.
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